Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/12196
Tipo: | Dissertação |
Título: | Por que família não colaboradora? : ecos de um fazer fonoaudiológico? |
Autor(es): | Lopes, Denise Maria de Queiroz Barbosa |
Primeiro Orientador: | Passos, Maria Consuelo |
Resumo: | Este trabalho discute a dificuldade do fonoaudiólogo em lidar com a família e com as resistências que esta apresenta a mudanças de comportamento usualmente sugeridas por esse profissional ao longo do processo terapêutico. O objetivo é investigar quais aspectos estão subjacentes a essa dificuldade de interação; para tanto, foi realizado um levantamento de alguns textos em que fonoaudiólogos se referem ao tema, bem como foram entrevistados dois fonoaudiólogos que manifestaram ter, ou haverem tido, queixas com relação à participação da família no processo terapêutico. Das entrevistas, foram escolhidos os recortes em que o tema em questão foi evidenciado, sendo que a análise dos mesmos procurou detectar quais as concepções que regem a relação do fonoaudiólogo com o grupo familiar. Denise Maria de Queiroz Barbosa Lopes A investigação aponta como conteúdo subjacente às dificuldades na interação do fonoaudiólogo com a família do cliente, entre outros aspectos, problemas estruturais de natureza teórico-metodológica, tais como, ausência de conhecimento teórico sobre família e formação insuficiente no que diz respeito à utilização de recursos terapêuticos fundamentais que auxiliem a compreensão das relações que se estabelecem entre o fonoaudiólogo e a família do cliente. O estudo aponta ser necessário à formação do fonoaudiólogo um referencial teórico-metodológico que contenha a explicação do funcionamento da linguagem nas suas formas patológicas, e que, vendo a linguagem como uma atividade intersubjetiva, vá além das descrições do seu funcionamento orgânico; é necessária, também, a apropriação de um conhecimento teórico sobre concepções de família, sobre os processos que ela vive, as formas como se organiza, os papéis que seus membros desempenham, para que se possa compreender a complexidade de suas relações e as formas peculiares do seu comportamento. O fonoaudiólogo precisa ter acesso a uma formação terapêutica mais consistente, que permita o acesso a recursos que o tornem disponível para a escuta, para a acolhida ao discurso da família, bem como o acesso a estratégias que favoreçam possibilidades de perguntar, de rever hipóteses, de instaurar significados, não apenas para o discurso da família, mas para o seu próprio discurso |
Palavras-chave: | Família Fonoaudiólogos |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo |
Sigla da Instituição: | PUC-SP |
metadata.dc.publisher.department: | Fonoaudiologia |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia |
Citação: | Lopes, Denise Maria de Queiroz Barbosa. Por que família não colaboradora? : ecos de um fazer fonoaudiológico?. 2000. 108 f. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2000. |
Tipo de Acesso: | Acesso Restrito |
URI: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12196 |
Data do documento: | 30-Mar-2000 |
Aparece nas coleções: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
tese_144878.pdf Restricted Access | 415,51 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.