REPOSITORIO PUCSP Teses e Dissertações dos Programas de Pós-Graduação da PUC-SP Programa de Pós-Graduação em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/16672
Tipo: Dissertação
Título: Treino de discriminação de estados glicêmicos em crianças com Diabetes Mellitus tipo 1
Título(s) alternativo(s): Blood glucose discrimination training in children with type 1 diabetes
Autor(es): Pletsch, Ana Cristina Kuhn
Primeiro Orientador: Malerbi, Fani Eta Korn
Resumo: Considerando a importância da carreta identificação dos diferentes estados glicêmicos pelo paciente portador de diabetes, este trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos de um treino discriminativo dirigido a crianças. Cinco crianças com diabetes tipo 1 com idades entre 6 e 9 anos e seus pais, frequentadores de uma associação de portadores de diabetes, participaram como voluntários do presente estudo. Utilizando-se um delineamento intra-sujeito, cada participante foi . submetido inicialmente à avaliação da precisão das suas estimativas de glicémia antes do treino discriminativo (Linha de Base) e, em seguida, a diferentes fases experimentais. A duração e a ordem dessas fases variaram de participante para participante e nem todos foram submetidos a todas as fases. Durante todo o estudo, as crianças receberam instruções para estimar qualitativamente a sua glicémia antes de terem a mesma medida pelos seus pais. Na Linha de Base, o resultado da glicémia medida não era fornecido para a criança. Na Fase Experimental 1, essa informação era dada pelos pais imediatamente após a medida. Na Fase Experimental 2, acrescentava-se ao procedimento da fase anterior a instrução para a criança observar a ocorrência de uma lista de sintomas antes de estimar a sua glicémia. Com base nos dados obtidas na Fase 2, procurou-se extrair, para cada criança, um padrão sintomaglicemia que substituiu, na Fase Experimentar 3, a lista original de sintomas nos participantes em que isto foi possível. Na Fase Experimental 4, dois itens foram adicionados ao procedimento da fase anterior: os pais foram instruidos a (1) fazer perguntas para o seu filho, antes das estimativas, a respeito de eventos externos que pudessem estar relacionados com as flutuações glicêmicas; e (2), após fornecer a informação da glicemia medida, procurar identificar, junto com a criança, os sintomas e os eventos externos que contribuíram para o acerto ou o erro. Na Fase Experimental 5, os pais foram instruidos a acrescentar às perguntas sobre eventos externos outras sobre sensações das crianças (substituindo, com isto, a lista de sintomas ou sintomas-padrão), antes das estimativas. Introduziu-se também, na Fase 5, um sistema de pontos, que eram trocados por reforços tangiveis, sob um procedimento de reforçamento diferencial das estimativas carretas. Os resultados mostraram que quatro das cinco crianças melhoram a discriminação das suas flutuações glicêmicas. Diferentemente do que apontam os estudos conduzidos com adolescentes e adultos, somente obteve-se melhora na precisão das estimativas das crianças no presente estudo quando os reforços tangiveis foram empregados (Fase Experimental 5). Os erros nas estimativas apresentados pelos participantes foram divididos em seis categorias. Duas categorias foram pouco frequentes para todos os participantes, as demais variaram entre eles. Os procedimentos empregados não produziram um efeito sobre o tipo de erro cometido, apenas sobre a sua frequência
Abstract: Given the importance of blood glucose self-discrimination by diabetic patients, this study evaluated the effects of a discrimination training addressed to children. Five children with type 1 diabetes, aged 6 to 9 years, and their parents volunteered to participate in the present study. Using an intrasubject design, each participant's blood glucose estimation accuracy was assessed before the discrimination training (Baseline) and then under several different experimental procedures. The order and the duration of these procedures varied among participants, and some children were not submitted to all experimental conditions. The children were instructed to qualitatively estimate their blood glucose immediately before its measurement by their parents along the study. During Baseline, children were not informed about their real blood glucose levels. In Experimental Phase 1, parents had to tell them the measured blood glucose results. In Experimental Phase 2 children were instructed to observe some symptoms from a list before self-estimating their blood glucose and receiving parental feedback. Based on data obtained in Phase 2, blood glucose symptom-patterns were built whenever possible, which replaced the original symptom list during Experimental Phase 3. Two further procedures were employed in Experimental Phase 4: parents were instructed (1) to ask their children about external events related to blood glucose before estimations; and (2) to discuss with their children which symptoms and external events constituted good or misleading cues to estimation accuracy, after having measured blood glucose and compared it to the estimate. In Experimental Phase 5, parents were instructed to, in addition to the questions about external events, ask their children about sensations (these questions replaced the symptom or symptom-pattern list). A token-system reinforcement for the correct estimation of blood glucose was also introduced in the last phase. The results showed that four of the children improved their blood glucose estimation accuracy. Differently from the studies with adolescents and adults, improved blood glucose estimation accuracy was found to occur in the present study with children only when tangible rewards were employed (Phase 5). Errors of estimate were classified into six categories, of which two had a low frequency in all children, the remaining showing variable frequency. The procedures employed in the present study did not affect the kind of blood glucose estimation error, but only its frequency
Palavras-chave: Discriminação de estados glicêmicos
Crianças
Diabetes
Blood glucose discrimination
Children
Diabetes
Diabetes em criancas
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
Idioma: por
País: BR
Editor: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Sigla da Instituição: PUC-SP
metadata.dc.publisher.department: Psicologia
metadata.dc.publisher.program: Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento
Citação: Pletsch, Ana Cristina Kuhn. Treino de discriminação de estados glicêmicos em crianças com Diabetes Mellitus tipo 1. 2002. 99 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2002.
Tipo de Acesso: Acesso Restrito
URI: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/16672
Data do documento: 30-Nov-2002
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Ana Cristina Kuhn Pletsch.pdf
  Restricted Access
1,33 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.