@MASTERSTHESIS{ 2013:283169209, title = {Relações entre medidas de capacidade auditiva e desempenho em tarefas de percepção da fala em crianças com deficiência auditiva}, year = {2013}, url = "https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11954", abstract = "O objetivo deste estudo foi estabelecer relações entre capacidade auditiva e desempenho em tarefas de percepção da fala em crianças com deficiência auditiva, visando discutir fatores determinantes na utilização efetiva da audição residual no processo de percepção da fala. Métodos: Os procedimentos foram realizados no CeAC/ Derdic/PUCSP. Foram estabelecidos os Índices de Inteligibilidade de Fala (SII) para sons de entradas de 55 e 65 dBNPS de dez crianças com perda auditiva neurossensorial usuárias de AASI bilateralmente que têm a linguagem oral como a principal modalidade de comunicação. As mesmas foram submetidas à tarefa de repetição de palavras com e sem sentido em duas ou três diferentes intensidades (52, 55 e 65 dBNPS). As emissões das crianças foram analisadas de acordo com os critérios estabelecidos no Protocolo WASP e na Matriz de Confusão. Na análise dos dados, o SII foi comparado com os resultados obtidos em cada critério de análise. Resultados: Para o desempenho em palavras e vozeamento houve diferença estatisticamente significante entre os dois tipos de estímulo em 55 dBNPS. Para o desempenho em consoantes, ponto de articulação e substituição das consoantes houve diferença estatisticamente significante entre os tipos de estímulos em 65 e 55 dBNPS e também entre as intensidades de 65 e 55 dBNPS nas palavras sem sentido. As porcentagens de acerto de palavras foram pequenas quando comparadas às porcentagens de acerto de consoantes e ponto de articulação. Assim sendo, o desempenho nestes dois últimos critérios pareceu melhor representar a capacidade auditiva prevista pelo SII 65, que variou de 27% a 90% com maior concentração de sujeitos com SII intermediários. Para o desempenho em modo de articulação houve diferença estatisticamente significante entre as palavras com e sem sentido na intensidade de 55 dBNPS e entre as intensidades de 65 e 55 dBNPS nas palavras sem sentido. Para o desempenho nos demais critérios de análise dos erros as diferenças não foram estatisticamente significantes. Conclusão: O desempenho no critério acerto de palavras foi para a grande maioria das crianças aquém do potencial auditivo previsto pelo SII. O desempenho no critério acerto de vogais demonstrou que estas têm audibilidade garantida. O desempenho nos critérios acerto de consoantes e de ponto de articulação pareceu melhor representar a capacidade auditiva prevista pelo SII do que o desempenho no critério acerto de palavras. O desempenho nos critérios modo de articulação e vozeamento parecem sugerir que são traços audíveis dada informação na faixa de frequências baixas. As características das substituições possibilitam identificar a orientação do erro em determinada consoante, ao passo que as omissões permitem avaliar a audibilidade da consoante. Assim sendo, a relação entre capacidade auditiva e desempenho em tarefas de percepção da fala não pode ser considerada isoladamente, uma vez que outros fatores estão envolvidos neste processo explicando a variabilidade no desempenho. Particularmente aspectos do histórico audiológico e terapêutico, desenvolvimento de linguagem e características da família podem interferir no desempenho, dada a mesma capacidade auditiva. Outros estudos são necessários", publisher = {Pontifícia Universidade Católica de São Paulo}, scholl = {Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia}, note = {Fonoaudiologia} }